Em 1985 eu comecei a
trabalhar sozinha em projeto e construção, pois meu sócio resolveu mudar de
profissão. Eu estava fazendo minha visita diária a uma obra de um cliente no
Morumbi, quando entrou uma pessoa perguntando pelo responsável. Eu me
apresentei e fiquei conhecendo quem acabou sendo um novo e bom cliente.
Ele era diretor de uma
grande instituição financeira e acabara de comprar uma casa antiga nos Jardins,
para reforma. Lá fui eu no dia seguinte, conheci a casa e fiz para ele o que foi primeiro de três projetos e obras.
Ele adorou o meu trabalho e
começamos a obra com uma turma de operários com os quais ele trabalhara em
Guarulhos. A turma era muito boa e depois foi a que me acompanhou pelos
próximos anos, construindo e tornando concretos meus projetos para os clientes. Terminei a casa e ficou
linda. Ele morou um tempo, vendeu com um bom lucro e comprou um apartamento também
nos jardins. A vida dele ia muito bem.
Ele morou um tempo no
apartamento reformado, também vendeu bem
e me chamou para ver uma nova casa para reforma. A casa estava desabitada e há venda fazia vários
anos e eu não gostei nem um pouco das energias dela. Desaconselhei a compra,
mas ele persistiu. Fiz a reforma, ele mudou para a casa e tudo começou a dar
errado: ele saiu da instituição financeira, entrou numa nova empresa e deu tudo
errado tendo por fim ficado bem doente. E a coisa não ficou por aí, pois até hoje ele
e a família estão com as finanças muito complicadas, todos os bens bloqueados e
nome muito sujo na praça.
Esse foi um dos motivos que
me levou a procurar o que chamo de "arquitetura do invisível" ou o
que há por traz da parte material que construímos.O Feng Shui trata dessa "arquitetura
do invisível" e foi o caminho que escolhi para entender porque alguns imóveis
são bons e outros não. A bem da verdade, não posso culpar só o Feng Shui do imóvel pela derrocada de meu ex cliente.
Sabemos que o Feng Shui trata do entorno e isso é a terça parte dos fatores que
nos influenciam, mas há também o carma e as ações da pessoa .Meu ex cliente era
extremamente arrogante, "sabe tudo" e ele se achava o verdadeiro "dono do mundo".
Voltando a essa última casa, onde começaram os problemas, vemos abaixo ver a Carta das Estrelas, depois da reforma e mudança de período. O centro da casa era mais uma vez 3 e 2 , o famoso "chute do búfalo" que prevê problemas de toda espécie, doenças e problemas no casamento e a Estrela Anual, no centro do imóvel era a 2. No ano do ápice da derrocada, na entrada, que era pelo Nordeste, com combinação 9 e 5 (cabeça quente, tomada de decisões erradas por pessoas com poder) e entrou também a Estrela Anual 5. Por outro lado a piscina ficava no Noroeste ativando a combinação 2 e 3 ( o mesmo chute do búfalo) e naquele ano entrou em fevereiro a Anual 3 naquele palácio. Deu no que deu.
Voltando a essa última casa, onde começaram os problemas, vemos abaixo ver a Carta das Estrelas, depois da reforma e mudança de período. O centro da casa era mais uma vez 3 e 2 , o famoso "chute do búfalo" que prevê problemas de toda espécie, doenças e problemas no casamento e a Estrela Anual, no centro do imóvel era a 2. No ano do ápice da derrocada, na entrada, que era pelo Nordeste, com combinação 9 e 5 (cabeça quente, tomada de decisões erradas por pessoas com poder) e entrou também a Estrela Anual 5. Por outro lado a piscina ficava no Noroeste ativando a combinação 2 e 3 ( o mesmo chute do búfalo) e naquele ano entrou em fevereiro a Anual 3 naquele palácio. Deu no que deu.
Carta das Estrelas do programa 4Pillars de Danny Van Der Berghe http://four pillars.net
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