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Uma coisa que sinto muito é
que ela não aproveitou o que tinha para desfrutar das coisas do mundo: viagens,
roupas, carros... seu pensamento era sempre poupar. Até dá para entender isso
porque vovô era rico e passou apertos com a crise mundial de 1929. Recuperou-se
depois, mas o trauma ficou.
Não era muito chegada,
embora as fizesse, as lides domesticas. Ela detestava cozinhar, mas era boa
doceira. Gostava da casa muito limpa, mas a faxina ou eu, filha, ou a faxineira era
quem fazia. Era perita em explorar as habilidades dos outros.
De qualquer forma sou grata
a ela porque me fez estudar, foi dura
comigo e me obrigou a lutar pelo que eu queria. Se não fosse por seu bom exemplo, talvez eu não fosse a pessoa que sou hoje.
Porem peguei o lado bom de minha mãe e corrigi o que achava que ela
deveria ter feito e não fez.
Obrigada mãe, onde quer que você esteja. Amo você.
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